quarta-feira, 26 de agosto de 2009

(e)terno


é.. eu não posto há bastante tempo!

tenho usado meus anseios e risos...

tenho dividido e usufruído dos versos

tenho conjugado no plural os meus (/nossos) verbos

até que tenho sentido no rosto, o vento!

o tempo com ela é tão correto.. terno e eterno,

como se estivesse bem no lugar certo!

e to. tanto que volto, e volto sorrindo.

me divido, me desdobro, mas sempre sentindo!

o vento... os versos e verbos. os risos!

mas não sinto o tempo.. tão terno. eterno!

tanto que amo o universo.
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domingo, 10 de maio de 2009

ela, a eternidade.


E então, a eternidade, que havia perdido sua maior virtude e encarado árduos tempos entre fronteiras e limites, de fato foi reencontrada!

Re-assimilada, re-entendida, reencarnada em infinitas páginas em branco até que lhe provem o contrário, até que editem uma contracapa.

“É o mar misturado ao sol!” Mas o mar mixado à lua. 'Interseçando' o paradoxo do encontro, amenizando a maior das distâncias, possibilitando o maior dos encontros...

A imensidão existente entre os astros, que tocam sutilmente e refletem no grandioso azul e se acarinham, se acariciam porque existe algo em comum...

O amor tomado forma em milhares de litros, unindo o calor e o frio, o escuro e o brilho, despedaçando, fragmentando o que é fim, o que é inicio, em prol de um bom e velho abrigo, o aconchegante infinito!

"Ela foi reencontrada! Quem? A eternidade! É o mar que segue em ondas. Junto ao sol que se põe..." Junto à lua que lhe acaricia. Muito mais, é o sol e a lua amalgamados em vida.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

live at pompeii


Uma nova Pompéia agora aqui,
Morando ao lado de uma nova erupção.
Nova emersão num velho endereço, enfim!
Há tempos não havia magma em mim...
Uma nova epopéia faz-se aqui,
Sintetizando uma Odisséia em um coração,
Subvertendo todo velho paradigma, enfim!!
Há tempos não refletia e brilhava tanto assim...
E quando a melhor arma contra o fogo é o próprio fogo,
É quando a melhor arma de ataque é o mesmo ataque tolo!
Quando quem usa o pior medo contra si mesmo,
É como o alguém que aprende a brincar com o seu pesadelo.
É razão pra tal de dormir tarde e acordar cedo,
Pra nos lembrar que nem tudo na vida tem um preço..
Pra nos fazer voltar a sorrir sem ter pretexto,
E entender que nessa vida se pode mudar o roteiro...
Quando ele mesmo não lhe traz mais nenhum segredo.
Uma nova Pompéia agora aqui,
Morando ao lado de uma nova erupção.
Nova emersão num velho endereço, enfim!!!
Há tempos não sentia magma em mim.
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cada um com a sua maneira de admitir que está apaixonado... =)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

janelas da alma



das minhas duas janelas a vida parece ser mais simples
parece ser mais barata e um tanto mais divertida (se é que é possível)
das minhas duas janelas eu consigo ver nascer e se pôr, o sol. De forma impressionante!
ele parece ser menos depravado e um tanto mais introspectivo, é verdade.
da minha unica porta saem verdades. saem num tom indefinível a "olho nu"
saem numa frequencia inaudível, mas impressionante como ainda geram harmônicos que influenciam..
como ainda tocam um tímpano como um daqueles de uma Abertura de Wagner
da minha única porta saio eu, entro eu. se te convido, entre! A casa é sua.
a casa é nossa e não existe lugar no mundo como tal.. lar doce lar.
ela pode ser até um pouco amarga às vezes, mas não deixa de ser nossa nem por um instante
ela pode estar 'quebrada', mas nada que uma boa obra não a levante...
enfim, se convido, sem bem-vindo(a).
das minhas duas janelas a vida parece ser mais triste
parece ser mais sensata e uma tanto mais realista (se é que é possível)
das minhas duas janelas eu consigo ver morrer e renascer a noite. De forma bem brilhante!
ela parece ser menos mimada e um tanto mais acolhedora. Que verdade...!
da minha unica porta saem saudades. saem num canto indecifrável a qualquer um
saem de uma "ausência tangível", impressionante como uma lembrança 're-vivível'
como ainda a lembrança nossa traz aquele que você se tornará. assim espero...
das minhas duas janelas a vida parece ser mais bonita.
mais feia.
mais rica.
mais 'viva'.
independentemente da minha perspectiva.
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segunda-feira, 13 de abril de 2009

o eu, ultimamente.


ultimamente tenho voado alto, além da estratosfera
entre supernovas e auroras, tenho lutado com quimeras - contra lendas...
como Ícaro, nascido pras alturas, mais pro céu do que pra terra!
embora as asas artesanalmente feitas à cera e não a pena,
há quem ouse ir direto ao sol, não temendo a certa queda.

ultimamente tenho estado alto, além do que é aconselhável
tenho estado fora, tenho estado rindo... eu tenho estado inflamável!
suscetível à explosão e à implosão - a própria ogiva tão instável.
embora a bomba feita à mão, geralmente só pra ameaças,
existe aquela que 'nasceu' com um prédestino inquestionável e irrevogável.

ultimamente tenho brincado com as serpentes de posêidon...
tenho escutado o entoado das sereias, resonando em mesmo tom
tenho voltado certa vez só pra saber o que é ilusão e o que não...
agora vejam, tenho é lutado sem minha impenetrável armadura de dragão!
ultimamente eu tenho exposto o coração - sem nenhuma proteção.

oh não...

(Guga)

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(recomendo a música 'Til Kingdom Come' do Coldplay.)

terça-feira, 7 de abril de 2009

"insert coin"


Aí então tudo começa quando você aperta o start do seu controle.. do seu joystick. E: "here comes a new challenger..."

Quando não se tem o controle da situação, alguns entram no jogo sem querer... ou desafiados pelo acaso ou sacaneados mesmo pela ironia do destino, encarregados em te empurrar pra campo.
Uma vez dentro não existe outra, a não ser jogar o "tal jogo". ok, ok. sem reclamar!
Só não esqueçamos que o life em cima da tela só tem um coraçãozinho.. alguns de nós, já castigados dos jogos que já foram virados até aqui. Maaaas, uma só vida, sem aquele 'Continue' bonzinho ou qualquer jogo salvo.

Que audácia do jogador desse quilate!!!
Tudo é tão divertido, até alguém se machucar e perder o único "iconezinho vermelho" ali, ou o que resta dele... E lembrarmos que com o coração não se brinca.

Esse fabuloso caso não temos o (des)confortante : "azar no jogo, sorte no amor".
perdeu... perdeu!
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resmungo de um péssimo jogador, que não sabe perder e que prefere não apostar o coração.